SUPERANDO BARREIRAS

 

Pacato Cidadão

 

    Samuel Rosa e Chico Amaral, trazem na música uma abordagem que vem  de encontro com o tema da nossa coluna “ Superando Barreiras e Vencendo  Obstáculos” . “O Pacato cidadão... da civilização...” levantou ainda de madrugada, engoliu um café fumegando e se aprontou para mais um concorrido dia na selva urbana.

    Os ônibus abalroados, com outros pacatos cidadãos, enfrentando os problemas e os dilemas das grandes cidades.  As pessoas se acotovelam, dividindo o espaço mínimo, para enfrentarem a dura jornada nas ruas movimentadas e com trânsito intenso. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro apresentam problemas graves de infraestrutura, no que tange ao transporte.

    O especialista em transportes, o engenheiro Dario Rais Lopes, em entrevista a revista Veja, sugere o pedágio para a melhoria desse caos:

 

                  "É uma medida impopular, mas que precisa ser tomada", afirma o engenheiro de transporte Dario Rais Lopes, ex-secretário estadual dos Transportes de São Paulo. O pedágio urbano já foi instituído em grandes cidades do mundo, caso de Londres, Cingapura, Oslo e Estocolmo. Mas essas cidades já tinham bons sistemas de transporte público.”

 

    Contudo, precisamos avaliar algumas questões com eticidade, pois não seria justo que o trabalhador pagasse mais tributos, sendo que o poder público não tem injetado efetivamente subsídios para a melhoria de um transporte de qualidade. Cidades como Estocolmo, Londres e Cingapura, usaram estratégias e formas de amenizar o problema em questão, com soluções eficientes e reestruturação da malha viária, investimento em transporte de qualidade, proporcionando uma redução também da poluição emitida por milhares de carros todos os dias nas ruas.

    O cansaço aparente dos frequentadores desse caos urbanos é diário. O “pacato cidadão” chega atrasado mais um dia depois de enfrentar um trânsito monstro de 2 horas, num trecho de mais ou menos 20 km. Quando chega ao serviço esse cidadão é chamado a comparecer na coordenação, “atrasadinho”, como de costume, recebe a bronca padrão do dia, e assim administra seu parco  tempo. Almoça rápido e passa o dia preocupado com os filhos que estão em casa, a conta bancária no vermelho, e o seu estomago doendo, digerindo mal essa confusão, o café e o fast food.

    Sai do serviço e vai para a Faculdade, onde almeja encontrar formas de crescer profissionalmente. Cansaço, angústia e descobertas já adormecidas. O saber lhe faz bem, mas vem também com uma dose extra de responsabilidades.

    Mas o que tem em mente são os “planos tão incríveis apoiados em poesia e tecnologia agora  à luz do sol”, o desejo de vencer e de superar as barreiras, de acreditar que aquele dia atormentado é tão pequeno frente aos  obstáculos, que seus objetivos são  tão reais e grandes, cheios de luta e perseverança. Como diz Zé Ramalho “...sonham com melhores, tempos idos...” que mais um dia dorme sonhando com as promessas do futuro.

 

Autoras: Marta Silvestre e Miriam Rabello

 

Fonte:

https://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/transito/contexto3.html

https://www.google.com.br/imgres?q=imagens+de+%C3%B4nibus+lotado&um=1&hl=pt-BR&sa=N&biw=1331&bih=726&tbm=isch&tbnid=6ILS0l9CipjuiM:&imgrefurl=https://www.adital.com.br/site/noticia.asp%3Flang%3DPT%26cod%3D44673&docid=KesZmGgM8cuotM&imgurl=https://www.adital.com.br/arquivos/trag%2525C3%2525A9dias_do_marketing_foto_01.jpg&w=480&h=320&ei=sVquT7izKoX49QT_qMz2CA&zoom=1&iact=hc&vpx=184&vpy=395&dur=96&hovh=183&hovw=275&tx=181&ty=135&sig=110926389427236319640&page=3&tbnh=157&tbnw=207&start=35&ndsp=20&ved=1t:429,r:0,s:35,i:151