TEXTOS EXCLUSIVOS
EQUIPE – TERAPEUTAS JUNGUIANAS
PALESTRANTES NO XIV CONGRESSO DO SABER
Cleide Castelo Branco: Psiquiatra clínica e psicoterapeuta com experiência, há 30 anos, em Análise Transacional e Programação Neurolinguística.
Geisa Machado: Psicanalista clínica com 15 anos de experiência em Dinâmicas de grupo, Jogos Dramáticos, Relaxamentos e Palestras.
Maria Amélia Xavier de Souza: Psicóloga especialista em Psicologia social e hospitalar, experiência com grupos/comunidade há 25 anos e trabalhos apresentados em Congresso.
CONTATO
Tels.: (11) 2221-7151 – (11) 7249-2879
RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO
JULHO/2009
As transformações que vem ocorrendo na sociedade contemporânea desencadeiam nos indivíduos a necessidade de uma mudança de comportamento e a construção de novas regras que permitam o enfrentamento dos conflitos gerados nas inter relações pessoais e profissionais. Conceitos, crenças e valores antigos precisam se adequar. As escolas, como parte deste contexto, também buscam aprimorar e inovar.
Na relação do professor com o aluno, o que se percebe é um constante desafio entre eles. Então temos de um lado, discentes não se sentindo valorizados e respeitados que desvalorizam os docentes, de várias maneiras, chegando até a agressão verbal e/ou física, como um modo de obter atenção. Por outro lado, o professor sozinho e sem apoio, não encontra outra saída a não ser a de manter o costumeiro papel de “impor a ordem”, o que hoje em dia não é bem aceito. Gera-se assim, um círculo vicioso com conseqüências dramáticas e pouco compreendidas por ambos.
Torna-se indispensável para as escolas, desenvolver uma visão mais ampla e apropriada de convivência. É preciso primeiro avaliar como todos os profissionais que atuam na área se relacionam dentro da equipe, como se estabelecem os vínculos de confiança que fortalecem esta relação e assim, provocar um ambiente favorável às mudanças. Desta maneira é possível para o educador sentir-se seguro e acolhido para enfrentar os inevitáveis desafios que vem surgindo para a construção de um novo modelo de atuação.
O passo seguinte é a adoção da nova postura do papel do educador, que só ocorrerá construindo um modelo de relação onde seja possível ensinar e também aprender com o aluno. Estabelecer estas novas regras de convivência e ensino que atendam as exigências de ambos vai depender da disponibilidade do educador na escuta das necessidades, valorização de idéias e pensamentos dos alunos para juntos criarem um espaço de interlocução mais justo, responsável e participativo.
Educar é uma meta que se atinge por caminhos sempre renovados. Este é o verdadeiro desafio a ser conquistado pelos educadores, como uma ação prioritária e que requer investimento no desenvolvimento do seu papel. Nosso trabalho é orientar e instrumentalizar os profissionais na revisão deste papel criando um espaço favorável à troca de idéias, autoconhecimento e informações que propiciem a construção de estratégias e regras capazes de construir o novo modelo de atuação.
“Não se ensina o que se sabe, só se ensina o que se é” J. Jaures ( socialista e filósofo).