FRIEDRICH FROEBEL

 

 

 

            Friedrich Wilhelm August Fröebel, nasceu em 21 de abril de 1782, em Oberweiβbach, na Alemanha, em meio às guerras napoleônicas, onde os sentimentos ferozes de nacionalismo e luta pela libertação de políticas despóticas, surgia o pensamento libertador desse filósofo, junto com outros pensadores de sua época.

Foi um dos precursores da fundação dos Kindengartens (jardins de infância). Muitos sucederam seu nome levando sua ideia e filosofia para muitos que conheciam apenas o assistencialismo, que tornava os serviços existentes, muitas vezes como um mal necessário e a criança como um problema, algo menor, sem valor.

                Ele que já tinha experiência no campo das ciências, cristalografia e horticultura, quando concluiu que a forma mais sublime de tornar homens livres é pelo caminho da educação, dedicando o seu estudo principalmente às crianças.

             Apesar de ter sido discípulo de Pestalozzi, foi nos 14 anos de estudo e experiência em educação, com o objetivo de alcançar a plenitude que Fröebel colocou em prática alguns princípios de educação. Em seu livro a “Educação do Homem” (1826), expôs como funcionavam sua filosofia e metodologia, num material denso e bastante teórico, porém rico e de grande importância.

        Fröebel via nas crianças uma manifestação da Unidade Divina, em sua visão a educação do homem estaria ligada a essa essência e a uma ordem cósmica e dessa forma a educação possibilitaria o desenvolvimento de suas aptidões naturais, de acordo com Fröebel, apud RIZZO, pg. 15 (1983) “(...) fazendo-o desenvolver-se autoconsciente como ser pensante que gozava o privilégio de ser, até tornar-se livre e consciente de sua natureza (...)”.

            O primeiro Jardim de infância surgiu em 1837, em Blakenburg. Temos em sua filosofia os primeiros traços de interacionismo, confirmado tempos mais tarde por outros filósofos. Acreditava que os primeiros anos de vida da criança eram cruciais para o seu desenvolvimento pleno ou o fracasso.

        É dele também, a ideia de que a professora precisa encorajar a criança para passos mais difíceis e ampará-la quando se sentir desprotegida, mediando o conhecimento do aluno, baseado no carinho, amor, fé e esperança. Contudo salientou a importância da criança vencer obstáculos sozinhos, para que não se torne demasiadamente dependente.

            Foi um dos primeiros estudiosos a se preocupar com o desenvolvimento genético das crianças, pois segundo ele, deve-se trabalhar em cada estágio de forma a considerar as necessidades de cada fase, sendo que elas estão ligadas a três tipos de operações: A ação, o jogo e o trabalho.